sábado, 28 de agosto de 2010

Uma mensagem para refletir

A Ratoeira

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e a esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa! Há uma ratoeira na casa!


A galinha disse:
- Desculpe-me, senhor Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e disse-lhe:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
- Desculpe-me, senhor Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se, então, a vaca. Ela lhe disse:
- O que, senhor Rato, uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então, o rato voltou para casa cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando uma vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pegado. No escuro, ela não vira que a ratoeira havia pegado a cauda de uma cobra venenosa. A cobra picou a mulher.
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Lá, o médico aplicou o soro, mas exigiu que a mulher seguisse uma dieta alimentar. Assim que chegou em casa, o fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal da canja de galinha que serviria à sua esposa. Muitos amigos e vizinhos foram visitar a mulher enquanto ela estava em repouso e, para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco e deu de comer. Quando finalmente a mulher melhorou, o fazendeiro resolveu fazer um churrasco e, para alimentar todos os convidados, matou a vaca.
[Autor Desconhecido]
“Jamais imagine que o problema do outro não lhe diz respeito. Lembre-se de que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco”

Um pouco de História...

Para inaugurar o meu blog vou falar um pouco sobre a minha cidade, América Dourada.

Um pouco sobre a cultura em América Dourada

"O grande papel das políticas culturais será o de valorizar os imaginários locais a partir do fomento das expressões culturais tradicionalmente descartadas e excluídas (...)" [Cláudia Leitão]           

Hoje o município de América Dourada presencia um grande e merecido apoio aos nossos artistas, tanto na cultura material como na cultura imaterial. Ampliação das políticas públicas culturais através de cursos e conferências como a realização da I Conferência de Cultura do Município, a Pré-conferência Territorial e a Territorial de Irecê; a III Conferência de Cultura do Estado da Bahia em Ilhéus, e em Brasília, América Dourada estava bem representada. O município também se fez presente na I Conferência de Culturas Populares, participou do IV Encontro de Dirigentes Municipais de Cultura e do Encontro do Plano Municipal do Livro de Leitura. Entre estas atividades foi criado o Conselho Municipal de Cultura e estamos em fase de implementação do fundo de Cultura do Município.                  

Entrada da cidade. Foto por C. Ferreira.

No inesquecível São Pedro, os artistas locais têm garantido a apresentação e divulgação dos seus dons artísticos. A Secretaria de Educação tem prestado um trabalho sério e significativo em apoio à cultura. Este trabalho recheado de ações, projetos e novas conquistas, sempre ao lado dos artistas locais que apóiam e revivem a cultura do nosso povo, trás para as ruas a maior festa já realizada em nossa cidade, o São Pedro. América Dourada está valorizando o artista local e fomentando uma cultura diversificada e descentralizada onde todos os artistas américo douradenses são valorizados. São merecidos os parabéns da população aos organizadores desses eventos.

Praça Principal, ao centro um dos mais belos casarões. Foto por C. Ferreira

Como boa educadora, vamos falar um pouco sobre a Educação de outrora

"Educar é crescer. Crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra." [Anísio Teixeira]          

Falar da Educação de América Dourada é, visualizar o que foi preconizado por Anísio Teixeira, no pensamento acima, pois percebemos um amplo crescimento.                                                                                                         América Dourada e a educação nas décadas de 30 e 40:
Nesse período o acesso ao conhecimento era muito difícil, uma vez que não havia professores no povoado. Era um período em que "a escola não era para todos". As "aulas primárias" eram ministradas pela Professora Ismênia, que vinha de Salvador. Figura nesta época também a mestra Anita Guanaes Dourado, destacando-se também um vulto importante, a professora Judite Arlego e Margarida Arlego de Carvalho Pinto, por volta de 1959.