domingo, 5 de setembro de 2010

Guia prático da nova ortografia

Apresento a seguir uma adaptação do "Guia prático da nova ortografia" de autoria do Prof. Douglas Tufano

1)O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y
2)Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui
Exemplos:
agüentar  -  aguentar
argüir  -  arguir
bilíngüe  -  bilíngue
3) Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). Continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis.
Exemplos:
alcalóide  -  alcaloide
alcatéia  -  alcateia
andróide  -  androide
4)Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
Exemplos:
baiúca  -  baiuca
bocaiúva  - bocaiuva
cauíla  - cauila
5)Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
Exemplos:
abençôo   -  abençoo
crêem   -  creem
dêem   -  deem

6)Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
   # Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singular.
   # Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição.
   # Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).

7)Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.
 
8)Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h
Exemplos: anti-higiênico, anti-histórico, co-herdeiro, macro-história, mini-hotel
9)Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. 
Exemplos: aeroespacial, agroindustrial, anteontem, antiaéreo, antieducativo.
10)Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s
Exemplos: anteprojeto, antipedagógico, autopeça, autoproteção, coprodução

11)Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. 
Exemplos: antirrábico, antirracismo, antirreligioso, antirrugas, antissocial
12)Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal. 
Exemplos: anti-ibérico, anti-imperialista, anti-inflacionário, anti-inflamatório, auto-observação
13)Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante. 
Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, sub-bibliotecário
14)Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal. 
Exemplos: hiperacidez, hiperativo, interescolar, interestadual
15)Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen. 
Exemplos: além-mar, além-túmulo, ex-aluno, ex-diretor, pré-vestibular, pró-europeu, recém-casado 
16) Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim.

Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu
17)Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo. 



18) Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição.  
Exemplos: girassol, madressilva, mandachuva, paraquedas, paraquedista, pontapé 
19)Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. 
Exemplos:
Na cidade, conta-
-se que ele foi viajar.
O diretor recebeu os ex-
-alunos.
© Editora Melhoramentos Ltda. © 2007 UOL - O melhor conteúdo. Todos os direitos reservados



América Dourada e a Educação nas Décadas de 60 – 70 e Final do Século XX


[Continuação do trecho anterior]
Depois disso, surgiram os chamados “professores leigos”.  A 1ª professora de Nova América foi a senhora Maria Rosa Costa e Silva, que lecionou na 1ª escola, denominada Escola Zenália Dourado Lopes. Sendo a 1ª professora concursada pelo Estado a lecionar na Escola Estadual São Sebastião em 1959, a senhora Zilene Oliveira de Macêdo. 
Foto da Av. Irecê em Soares
Com a presença  dos “professores leigos”, como não havia nos povoados o ginásio, muitos  iam estudar fora. Começou a democratização, a acessibilidade aos estudos e sua expensão, a partir da implementação da CNEC com o empenho do padre Domingos, em América Dourada. O Centro Educacional Cenecista Doze de Outubro, fundado em 22 de janeiro de 1971. Esta mesma expansão se deu em Soares, Prevenido, Ipanema e Belo Campo por nomes notáveis, a exemplo do Sr° Edigar Souza Bagano, Agnelo Cavalcante dos Santos e o Prof. Manoel Augusto Dourado, dentre outros. 
Praça do Comércio - Soares

A emancipação de América Dourada se deu no  dia 25 de fevereiro de 1985, tendo como 1° prefeito o Dr. Sinobelino Dourado Neto e, 1° Secretário Municipal de Educação, o Professor Sebastião Paulo Dourado.
Em 1997 foi realizado o 1° concurso público no município, tendo com nível superior as professoras Ziziane Oliveira Macêdo e Sueide Araújo de Freitas a compor o quadro efetivo do Magistério. 
Av. Irecê - Soares
Chegamos ao final do século passado com escolas públicas em todos os Distritos, povoados e lugares mais longíquos. Os alunos tendo acesso a livros didáticos, merenda escolar e professores na sua totalidade, com formação em magistério.
Atualmente, temos 40% do quadro de professores graduados, 3% pós-graduados, 29% se graduando nas diversas áreas de conhecimento e, 21% dos professores pós graduandos. Temos  instalados em América Dourada, 3 pólos de instituições de ensino superior, sendo elas a ULBRA, MONTENEGRO e FCA – Faculdade Católica de Anápolis.
Quero ressaltar a importância do Colégio Estadual São Sebastião, que recebe todo alunado da rede municipal, para cursar o Ensino Médio.
Tendo como gestoras as professoras: Diretora Profª. Dorian Araújo Correia Bastos, e Vice-diretoras   Profª. Maria Celestina Rocha e Profª. Maria do Socorro Ribeiro de Brito Montenegro.
Os professores  desempenham suas tarefas na sala de aula, com compromisso e responsabilidade, incentivando os educandos a se comprometerem com os estudos, interagindo com colegas e professores,  assumindo  assim a postura de um estudante  criativo, dinâmico, crítico, capaz e responsável;demonstrando assim   suas habilidades no processo ensino aprendizagem.