Apresento a seguir uma adaptação do "Guia prático da nova ortografia" de autoria do Prof. Douglas Tufano
1)O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y.
2)Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
Exemplos:
agüentar - aguentar argüir - arguir bilíngüe - bilíngue
3) Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). Continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis.
Exemplos:
alcalóide - alcaloide alcatéia - alcateia andróide - androide
4)Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
Exemplos:
baiúca - baiuca bocaiúva - bocaiuva cauíla - cauila
5)Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
Exemplos:
abençôo - abençoo crêem - creem dêem - deem
6)Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
# Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singular.
# Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição.
# Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
7)Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.
8)Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h.
Exemplos: anti-higiênico, anti-histórico, co-herdeiro, macro-história, mini-hotel
9)Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento.
Exemplos: aeroespacial, agroindustrial, anteontem, antiaéreo, antieducativo.
10)Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s.
Exemplos: anteprojeto, antipedagógico, autopeça, autoproteção, coprodução
11)Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras.
Exemplos: antirrábico, antirracismo, antirreligioso, antirrugas, antissocial12)Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal.
Exemplos: anti-ibérico, anti-imperialista, anti-inflacionário, anti-inflamatório, auto-observação
13)Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante.
Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, sub-bibliotecário
14)Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal.
Exemplos: hiperacidez, hiperativo, interescolar, interestadual
15)Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen.
Exemplos: além-mar, além-túmulo, ex-aluno, ex-diretor, pré-vestibular, pró-europeu, recém-casado16) Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim.
Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu
17)Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo.
18) Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição.
Exemplos: girassol, madressilva, mandachuva, paraquedas, paraquedista, pontapé
19)Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte.
Exemplos:
Na cidade, conta-
-se que ele foi viajar.
O diretor recebeu os ex-
-alunos.
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vai trabalhar preguicosa
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