quinta-feira, 11 de novembro de 2010

VIGOREXIA

Vigorexia: A busca por físico musculoso 
                         
Vigorexia é a compulsão por exercícios. Trata-se de um transtorno psiquiátrico que atinge um número cada vez maior de pessoa e traduz-se numa prática exagerada de exercício físico e, muitas vezes, na ingestão de substâncias químicas (anabolizantes) para aumentar a massa muscular. O indivíduo nunca se satisfaz com o próprio corpo, se acha fraco, com músculos pouco desenvolvidos e acaba exagerando nos exercícios. A população de risco desta doença é os adolescentes e jovens, nomeadamente do sexo masculino.
Riscos:
O abuso de atividades físicas pode acarretar problemas físicos, como lesões musculares, insônia, desinteresse sexual, irritação, fraqueza, má alimentação, entre outros.Apesar de tais prejuízos orgânicos, os vigoréxicos também podem apresentar outros sinais como: sentimento de inferioridade, desmotivação, depressão e outros.
A situação de um vigoréxico pode se agravar se buscar em anabolizantes o aumento da massa corpórea, posi esses podem provocar problemas cardiovasculares, câncer de prótata, diminuição dos testículos, etc.
Tratamento:
Ao identificar um vigoréxico, o psiquiatra ou psicólogo pode aplicar medidas que fazem com que o indivíduo se conscientize que a preocupação com o corpo é bem vinda, mas a demasia é prejudicial.


domingo, 5 de setembro de 2010

Guia prático da nova ortografia

Apresento a seguir uma adaptação do "Guia prático da nova ortografia" de autoria do Prof. Douglas Tufano

1)O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y
2)Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui
Exemplos:
agüentar  -  aguentar
argüir  -  arguir
bilíngüe  -  bilíngue
3) Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). Continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis.
Exemplos:
alcalóide  -  alcaloide
alcatéia  -  alcateia
andróide  -  androide
4)Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
Exemplos:
baiúca  -  baiuca
bocaiúva  - bocaiuva
cauíla  - cauila
5)Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
Exemplos:
abençôo   -  abençoo
crêem   -  creem
dêem   -  deem

6)Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
   # Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singular.
   # Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição.
   # Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).

7)Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.
 
8)Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h
Exemplos: anti-higiênico, anti-histórico, co-herdeiro, macro-história, mini-hotel
9)Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. 
Exemplos: aeroespacial, agroindustrial, anteontem, antiaéreo, antieducativo.
10)Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s
Exemplos: anteprojeto, antipedagógico, autopeça, autoproteção, coprodução

11)Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. 
Exemplos: antirrábico, antirracismo, antirreligioso, antirrugas, antissocial
12)Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal. 
Exemplos: anti-ibérico, anti-imperialista, anti-inflacionário, anti-inflamatório, auto-observação
13)Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante. 
Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, sub-bibliotecário
14)Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal. 
Exemplos: hiperacidez, hiperativo, interescolar, interestadual
15)Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen. 
Exemplos: além-mar, além-túmulo, ex-aluno, ex-diretor, pré-vestibular, pró-europeu, recém-casado 
16) Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim.

Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu
17)Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo. 



18) Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição.  
Exemplos: girassol, madressilva, mandachuva, paraquedas, paraquedista, pontapé 
19)Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. 
Exemplos:
Na cidade, conta-
-se que ele foi viajar.
O diretor recebeu os ex-
-alunos.
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América Dourada e a Educação nas Décadas de 60 – 70 e Final do Século XX


[Continuação do trecho anterior]
Depois disso, surgiram os chamados “professores leigos”.  A 1ª professora de Nova América foi a senhora Maria Rosa Costa e Silva, que lecionou na 1ª escola, denominada Escola Zenália Dourado Lopes. Sendo a 1ª professora concursada pelo Estado a lecionar na Escola Estadual São Sebastião em 1959, a senhora Zilene Oliveira de Macêdo. 
Foto da Av. Irecê em Soares
Com a presença  dos “professores leigos”, como não havia nos povoados o ginásio, muitos  iam estudar fora. Começou a democratização, a acessibilidade aos estudos e sua expensão, a partir da implementação da CNEC com o empenho do padre Domingos, em América Dourada. O Centro Educacional Cenecista Doze de Outubro, fundado em 22 de janeiro de 1971. Esta mesma expansão se deu em Soares, Prevenido, Ipanema e Belo Campo por nomes notáveis, a exemplo do Sr° Edigar Souza Bagano, Agnelo Cavalcante dos Santos e o Prof. Manoel Augusto Dourado, dentre outros. 
Praça do Comércio - Soares

A emancipação de América Dourada se deu no  dia 25 de fevereiro de 1985, tendo como 1° prefeito o Dr. Sinobelino Dourado Neto e, 1° Secretário Municipal de Educação, o Professor Sebastião Paulo Dourado.
Em 1997 foi realizado o 1° concurso público no município, tendo com nível superior as professoras Ziziane Oliveira Macêdo e Sueide Araújo de Freitas a compor o quadro efetivo do Magistério. 
Av. Irecê - Soares
Chegamos ao final do século passado com escolas públicas em todos os Distritos, povoados e lugares mais longíquos. Os alunos tendo acesso a livros didáticos, merenda escolar e professores na sua totalidade, com formação em magistério.
Atualmente, temos 40% do quadro de professores graduados, 3% pós-graduados, 29% se graduando nas diversas áreas de conhecimento e, 21% dos professores pós graduandos. Temos  instalados em América Dourada, 3 pólos de instituições de ensino superior, sendo elas a ULBRA, MONTENEGRO e FCA – Faculdade Católica de Anápolis.
Quero ressaltar a importância do Colégio Estadual São Sebastião, que recebe todo alunado da rede municipal, para cursar o Ensino Médio.
Tendo como gestoras as professoras: Diretora Profª. Dorian Araújo Correia Bastos, e Vice-diretoras   Profª. Maria Celestina Rocha e Profª. Maria do Socorro Ribeiro de Brito Montenegro.
Os professores  desempenham suas tarefas na sala de aula, com compromisso e responsabilidade, incentivando os educandos a se comprometerem com os estudos, interagindo com colegas e professores,  assumindo  assim a postura de um estudante  criativo, dinâmico, crítico, capaz e responsável;demonstrando assim   suas habilidades no processo ensino aprendizagem.

sábado, 28 de agosto de 2010

Uma mensagem para refletir

A Ratoeira

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e a esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa! Há uma ratoeira na casa!


A galinha disse:
- Desculpe-me, senhor Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e disse-lhe:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
- Desculpe-me, senhor Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se, então, a vaca. Ela lhe disse:
- O que, senhor Rato, uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então, o rato voltou para casa cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando uma vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pegado. No escuro, ela não vira que a ratoeira havia pegado a cauda de uma cobra venenosa. A cobra picou a mulher.
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Lá, o médico aplicou o soro, mas exigiu que a mulher seguisse uma dieta alimentar. Assim que chegou em casa, o fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal da canja de galinha que serviria à sua esposa. Muitos amigos e vizinhos foram visitar a mulher enquanto ela estava em repouso e, para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco e deu de comer. Quando finalmente a mulher melhorou, o fazendeiro resolveu fazer um churrasco e, para alimentar todos os convidados, matou a vaca.
[Autor Desconhecido]
“Jamais imagine que o problema do outro não lhe diz respeito. Lembre-se de que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco”

Um pouco de História...

Para inaugurar o meu blog vou falar um pouco sobre a minha cidade, América Dourada.

Um pouco sobre a cultura em América Dourada

"O grande papel das políticas culturais será o de valorizar os imaginários locais a partir do fomento das expressões culturais tradicionalmente descartadas e excluídas (...)" [Cláudia Leitão]           

Hoje o município de América Dourada presencia um grande e merecido apoio aos nossos artistas, tanto na cultura material como na cultura imaterial. Ampliação das políticas públicas culturais através de cursos e conferências como a realização da I Conferência de Cultura do Município, a Pré-conferência Territorial e a Territorial de Irecê; a III Conferência de Cultura do Estado da Bahia em Ilhéus, e em Brasília, América Dourada estava bem representada. O município também se fez presente na I Conferência de Culturas Populares, participou do IV Encontro de Dirigentes Municipais de Cultura e do Encontro do Plano Municipal do Livro de Leitura. Entre estas atividades foi criado o Conselho Municipal de Cultura e estamos em fase de implementação do fundo de Cultura do Município.                  

Entrada da cidade. Foto por C. Ferreira.

No inesquecível São Pedro, os artistas locais têm garantido a apresentação e divulgação dos seus dons artísticos. A Secretaria de Educação tem prestado um trabalho sério e significativo em apoio à cultura. Este trabalho recheado de ações, projetos e novas conquistas, sempre ao lado dos artistas locais que apóiam e revivem a cultura do nosso povo, trás para as ruas a maior festa já realizada em nossa cidade, o São Pedro. América Dourada está valorizando o artista local e fomentando uma cultura diversificada e descentralizada onde todos os artistas américo douradenses são valorizados. São merecidos os parabéns da população aos organizadores desses eventos.

Praça Principal, ao centro um dos mais belos casarões. Foto por C. Ferreira

Como boa educadora, vamos falar um pouco sobre a Educação de outrora

"Educar é crescer. Crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra." [Anísio Teixeira]          

Falar da Educação de América Dourada é, visualizar o que foi preconizado por Anísio Teixeira, no pensamento acima, pois percebemos um amplo crescimento.                                                                                                         América Dourada e a educação nas décadas de 30 e 40:
Nesse período o acesso ao conhecimento era muito difícil, uma vez que não havia professores no povoado. Era um período em que "a escola não era para todos". As "aulas primárias" eram ministradas pela Professora Ismênia, que vinha de Salvador. Figura nesta época também a mestra Anita Guanaes Dourado, destacando-se também um vulto importante, a professora Judite Arlego e Margarida Arlego de Carvalho Pinto, por volta de 1959.